Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), a população mundial será de 8,5 milhões de habitantes em 2025 sendo que os maiores aumentos de população serão nos países menos favorecidos. Estes factores exercem uma enorme pressão no meio ambiente visto esgotarem os recursos e aumentarem os resíduos o que provoca subcarga do biociclo natural levando à inevitável poluição.
Desta forma têm sido seguidas duas estratégias: melhorar os passos limitantes do ciclo e economizar os recursos.
A primeira estratégia envolve políticas de reciclagem, de tratamento de resíduos e eventualmente, num estado já de poluição severa, de remediação.
A segunda estratégia, com especial ênfase neste trabalho, envolve o aumento da eficiência dos processos utilizados, de forma a que o consumo de recursos seja minimizado.
É também vital a sensibilização dos cidadãos para esta problemática, contribuindo com isso para desmistificar a ideia de que o bem-estar está relacionado com o esbanjamento de recursos.
A sustentabilidade na construção passa por três medidas essenciais: em primeiro lugar, a melhoria dos projectos em termos de eficiência energética, diminuindo as suas necessidades em iluminação, ventilação e climatização artificiais, em segundo lugar, a substituição do consumo de energia convencional por energia renovável, não poluente e gratuita e finalmente, em terceiro lugar, a utilização de materiais locais, preferencialmente materiais de fontes renováveis ou com possibilidade de reutilização e que minimizem o impacto ambiental.