Presentemente, os edifícios são os principais responsáveis pelos impactos causados à natureza, quer ao nível do consumo desmedido de energia nos países desenvolvidos, cerca de mais de metade de toda a energia consumida, quer na grande produção de gases tóxicos, prejudiciais ao ambiente.
O projecto de arquitectura sustentável contradiz a ideia do edifício como obra de arte e concebe-o como parte do habitat que o rodeia, estreitando a ligação ao local onde será implantado, à sociedade, ao clima e à paisagem, com o objectivo de difundir formas de construção com menor impacto ambiental e maiores ganhos sociais, sem contudo ser inviável economicamente.
Assim, a elaboração de um projecto de arquitectura com o objectivo de uma maior sustentabilidade deve considerar todo o ciclo de vida da edificação, incluindo seu uso, manutenção e demolição. A prática do conceito de sustentabilidade não é um trajecto solitário e muito menos possui fórmulas, mas sim, depende da criatividade de cada parte envolvida.
“É extremamente importante que o profissional tenha em mente que todas as soluções encontradas não são perfeitas, sendo apenas uma tentativa de busca em direção a uma arquitetura mais sustentável. Com o avanço tecnológico sempre surgirão novas soluções mais eficientes.” (YEANG,1999)